O vereador Betinho, que é candidato a deputado estadual pelo Republicanos, voltou a cobrar o Executivo por mais atenção ao setor da Saúde. Durante a sessão da Câmara Municipal de Campo Grande desta terça-feira (27), o parlamentar trouxe à tona duas situações que causam prejuízo direto aos moradores e precisam de medidas urgentes.
Um dos casos é sobre o relato que Betinho recebeu de que no domingo (25), a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Santa Mônica estava dispensando pacientes devido à falta de energia. Na denúncia, constava que algumas vítimas de um acidente estavam sendo atendidas na enfermaria, mas os demais atendimentos estavam suspensos.
O detalhe é que a Câmara Municipal já aprovou em duas discussões o projeto de Lei Complementar 819/22, de autoria de Betinho, que dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de geradores de energia em unidades de saúde da capital, justamente para garantir que não haja interrupção nos serviços.
A proposta, que foi encaminhada ao Executivo e aguarda sanção, prevê que hospitais ou clínicas, públicos ou particulares, que tenham centro cirúrgico, obstétrico, UTI (Unidade de Terapia Intensiva), unidade coronariana ou qualquer outra instalação do tipo não sofram interrupções por falta de luz. “As unidades que têm gerador têm que estar funcionando e as que não têm precisam providenciar com urgência”, afirmou.
Outra demanda apresentada pelo vereador diz respeito ao remanejamento de servidores da USBF (Unidade Básica de Saúde da Família) do Vida Nova para a UBSF do Jardim Presidente, que será inaugurada em breve. Conforme Betinho, a medida precariza o serviço prestado ao Vida Nova, bairro populoso que atende indígenas da comunidade Água Bonito.
“Não podemos admitir isso, vou enviar um ofício à prefeita Adriane Lopes e à Sesau [Secretaria Municipal de Saúde]. Se vai inaugurar, tem que contratar”, reforçou o parlamentar.
Educação
O vereador também cobrou a contratação de professores auxiliares para apoio às crianças que precisam de atendimento especial nas salas de aula. Ele comentou sobre o caso de um garoto com síndrome de Down, aluno da Escola Municipal Licurgo de Oliveira Bastos. A família informou que devido à falta de professores auxiliares, a criança terá que ficar por cerca de duas semanas fora da sala de aula, uma vez que o professor regular não é capaz de atendê-lo.
“Essa criança vai ficar duas semanas sem aula. Então a gente pede à prefeita, à Secretaria de Educação aqui de Campo Grande, para que olhe com carinho para essa pauta, que tem sido debatida constantemente nesta casa. […] Nós precisamos de ter uma atenção especial para essa pauta”, finalizou.