Assistente social de formação e reconhecido pelo trabalho voltado ao terceiro setor, o vereador Betinho (Republicanos) vê o FMIS (Fundo Municipal de Investimentos Sociais) como uma ferramenta imprescindível no combate à desigualdade em Campo Grande. Por meio do FMIS, os parlamentares podem destinar emendas a entidades que desempenham importante função social, atendendo crianças e outras pessoas em situação de vulnerabilidade.
Betinho voltou a ressaltar a importância destes fundos nesta sexta-feira (03), em razão de uma reunião realizada na Câmara Municipal com a participação da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e SAS (Secretaria Municipal de Assistência), com o objetivo de consolidar diretrizes referentes à destinação dos recursos e documentações necessárias. As duas secretarias são responsáveis pelo repasse do FMIS aos vereadores que, por sua vez, indicam as instituições que serão beneficiadas.
“O terceiro setor tem uma grande relevância hoje, até porque o poder público sozinho não dá conta de atender a todas as demandas sociais. Nós sabemos que estas entidades têm realizado um trabalho que merece reconhecimento, pois acolhem crianças no contraturno escolar, oferecendo aulas de reforço, interação social e a possibilidade de práticas esportivas, por exemplo, entre outros serviços. Assim, os pais podem sair para trabalhar tranquilos, sabendo que os filhos estão em um ambiente de crescimento”, afirmou.
O vereador destacou também que, na condição de presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara e membro da Comissão de Assistência Social e do Idoso, foi relator do orçamento em 2021 e protagonizou junto ao Executivo as negociações para aumentar o valor do repasse do FMIS. “Conquistamos mais R$ 8,7 milhões por ano divididos entre todos os vereadores, o que elevou a margem de emendas de R$ 180 mil para R$ 300 mil para cada um”, explicou. Além disso, em três mandatos, ele já destinou mais de R$ 1,4 milhão em emendas.
Por fim, Betinho ressaltou que, juntamente com sua equipe de gabinete, faz uma avaliação criteriosa para determinar quais instituições irá beneficiar com as emendas. “A gente gosta de conhecer o local, ver as atividades que estão sendo realizadas e a seriedade do trabalho. É preciso acompanhar se os recursos estão sendo bem aplicados, até para que possamos manter a ajuda”, finalizou.